quarta-feira, 8 de outubro de 2008


Olhei até ficar cansado de ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado as flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
Embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
FLORES
FLORES
As flores de plástico não morrem

Pra onde quer que eu vá




Olhos fechados
Pra te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá

Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá

Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta pra mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Em Busca da felicidade

e cada dia é um novo dia
eu estaria em busca da felicidade
pois ela é a motivação de minha vida
espero realizar meus sonhos
e sonhar cada vez mais, pois se algu nessa vida eu posso fazer sem temer a nada é sonhar
E que motivo teria a vida se nao houvesse os sonhos.
Eu sonho com uma vida calma
sem muita rotina,onde eu possa expresa meus ideias
um grande amor,pois nao fomos feitos para viver sozinhos,e o sonho da pessoa amada eu ja realizei.
...Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Displicênte




Eu espero com vontade de q acabe logo.

sinto falta do seu xeiro

faço palos pra uma vida calma e sem rotina

eu quero durmi e acorda em seus braços, sentir que em fim estamos juntos de verdade

alguem assim como vc merece ser tao feliz quanto qualquer outra pessoa

e minha satisfação sera te fazer feliz

espero...

espero poder entender oq me faz te amar tanto

um sentimento assim tao forte e adquirido em tao pouco tempo

me faz pensar, nada acontece por acaso

e essa distancia entre nois ira acabar

e meus males passados seram totalmente apagados

e nenhuma displecência ira me afligir

pois sei q vc estara por perta e assim me sentirei mais segura




personalidade olculta


O Cantinho (trecho de Lunática Psicótica)
“Qual é o caminho?”, um dia quis saber Lunática, “Qual é o caminho para o nada? Para o total sumiço”. Então ela descobriu o Cantinho, encostada em duas paredes na quina do seu quarto, se protegendo dos devastadores males do mundo, apoiada pelos Grandes Blocos de Pedra, a verdade mais concreta que até então conhecia. “Todos falam de amor, mas quando tento nele me escorar, caio de costas estendida no gelo desesperançoso do chão de todos os sonhos”.Mas essa noite Lunática não pensaria em paixões, não traçaria planos maquiavélicos de assassinatos em linhas vermelhas, nem amantes, nem desilusões, pensaria em coisa nenhuma, como se estivesse em lugar nenhum, fazendo nada, agarrado ao eterno vazio, e essa sim era a palavra certa que definiria a querida e mal afortunada pobre princesa da solidão nessa melancólica noite de horrores. Nem músicas loucas e obscuras da década de oitenta, nada de goticismo barato nas telas ou nos papéis, nem isso ou aquilo, nem nada. E somente as pedras, as pedras!, segurariam aquele triste conjunto de ossos lacrimejantes. Ó, aqueles grandes olhos de Ligéia.“Uma eternidade no paraíso não curaria e nem tampouco compensaria um pobre coração sofredor”, coaxa o sapo filósofo na beira do rio. Sobre pedra da sabedoria coloca-se a sábia criatura verde, olha profundo com seus olhos que de tão grandes, de certo vêem coisas horrorosas e tenebrosas que homem nenhum pode ver.“O que você enxerga senhor grande Sapo?” Pergunto a ele.“Croac!” Arremata o Sapo em mais uma de suas colocações geniais.Pois jamais ele poderá falar da extensão de suas visões, pela saúde do mundo e da confusa cabeça do homem. “Aquele bicho chamado homem que passa a vida entocado e encucado buscando a pureza da infância, e a tranqüilidade, e aquela sensação de eternidade dourada”.Lunática puxava insistentemente a roupa de sua mãe, que enfim lhe deu atenção. “Mãe, o que é aquele gato preto fugindo do peixe-soldado pela eternidade afora no grande aquário que na verdade não é um aquário, mas o vasto mundo se expressando?”. E a pequena Lunática sabia que a grande Lunática jamais seria capaz de lhe responder essa questão e nem tampouco ela, muitos anos depois, escondida em seu Cantinho mágico, sendo ela mesma o gato fujão.